Mãe, bravura e heroísmo, quando se trata de defender seu rebento.
Resgatando o filho do Fundo do Poço
Muitos de nós, já testemunhou ou tomou conhecimento de algum exemplo de
heroísmo e bravura de alguma mãe que tenha se sacrificado por seu filho, eu
próprio, já presenciei um ato de coragem de uma mãe, no caso, uma tia minha,
num incidente ocorrido na cidade de Parnaíba-Pi, há alguns anos quando seu
filho pequeno caiu em um poço, situado na propriedade.
O referido poço tinha uma boca com beiradas baixas, menos de 20 cm de
altura, o que representava um grande perigo para crianças pequenas,
desacompanhadas e que, por ventura, estivessem brincando nas proximidades. O
nível da água ficava a vários metros da
beirada e também tinha grande
profundidade.
Ela não pensou duas vezes, imediatamente, atirou-se no poço e pegou a
criança pelo braço, ainda, afundando, a levantou, rapidamente, acima da linha d’água para que pudesse respirar e
com a outra mão, segurou, firmemente, nas pontas salientes dos tijolos expostos da parede do velho poço, para não afundar,
enquanto aguardava o resgate dos dois, o
que não demorou, é importante destacar que ela não sabia nadar. Só após ser
resgatada, juntamente com o filho, aquela heróica senhora se deu conta do
perigo que ambos passaram, tremia bastante de pavor.
Se essa mãe tivesse mensurado isso antes de saltar, pensado no perigo, na
profundidade do poço, no fato de não saber nadar, na imaturidade e vulnerabilidade do garotinho, o bem
sucedido salvamento jamais teria sido realizado e a criança teria se afogado.
Mas ela foi corajosa,
rápida e decidida, saltando primeiro, fazendo o que tinha que fazer, pois o
tempo era crucial, para, depois, analisar, racionalmente, a situação, qualidade
extraordinária da mulher, ser, antes de tudo, intuitiva, ao invés de objetiva e
analítica, uma característica mais masculina.
Tirando o Filho da Boca de um Enorme Crocodilo
Um outro caso, este por sua vez, muito divulgado na imprensa, foi o do garoto
que foi atacado por um crocodilo na Flórida, EUA, enquanto o grande réptil
puxava a criança, pelas pernas, para o fundo do rio, a brava mãe se
contrapôs, puxando-o para fora da água,
pelos braços, com muita força.
Coincidentemente um caçador que passava por ali percebeu tudo e atirou
na criatura matando-a e libertando a criança de suas poderosas mandíbulas, a
vítima sobreviveu apesar dos graves ferimentos.
Para aquele menino sobrevivente, as cicatrizes que ele exibia com mais
orgulho, indicando sua vitoriosa luta
contra o monstruoso réptil, eram, exatamente, as que sua mãe havia feito
em seu braço, evitando que o feroz crocodilo
o arrastasse para o fundo do rio, ele percebeu que sua, aparentemente, frágil mãe estava focada em um só objetivo, salvá-lo
das garras daquela terrível fera e isto o deixava muito orgulhoso.
Levantando 1 Tonelada e Meia para Salvar o Filho
Mais um incidente mostrando uma força incomum de uma mãe ocorreu em
Atlanta, também nos Estados Unidos, quando o macaco hidráulico que apoiava o
carro da família, repentinamente, deixou de funcionar fazendo o veículo descer
sobre o filho, um garotinho, prendendo-o, no espaço em que ficava a roda
(o que evitou o esmagamento da criança) e como ele não conseguia sair, sua mãe
teve que levantar, um pouco, o carro que pesava cerca de 1 tonelada e meia
(1500 kg) para que a criança pudesse sair, ilesa.
Foram exemplos fabulosos,
dentre muitos outros, em que as mamães
humanas provaram que são zelosas e estão dispostas a qualquer coisa para
proteger seus filhos, mas e as mães animais, será que são tão dedicadas quanto
as humanas?
Tarzan o Herói Criado por Chimpanzés
Tarzan (Johnny Weissmuller) com a linda e graciosa Jane, interpretada pela
talentosa e inesquecível atriz Maureen O'Sullivan.
Sempre fui um apreciador das histórias de Tarzan, "O Homem Macaco", tanto dos quadrinhos, quanto dos filmes. A criação desse personagem se deve ao escritor americano Edgar Rice Burroughs, há mais de cem anos, precisamente, em 1912.
Em 1934, as primeiras aventuras
de Tarzan foram publicadas no Brasil, portanto, nossos bisavós já se divertiam
lendo as histórias desse famoso personagem que tem uma origem muito
interessante.
Quando ainda era um bebezinho, Tarzan perdeu seus pais num acidente na
floresta africana e foi criado por chimpanzés, aprendeu com os macacos a
sobreviver nas selvas. Inteligente e habilidoso,
conseguia, até, se comunicar com os animais. Uma bela e ao mesmo tempo
dramática história, porém, fictícia, mas sem dúvida, um bonito enredo do mestre
Edgar Burroughs.
Sob os Cuidados de uma Mamãe Chimpanzé
Chimpanzé femea, com seu filhote.
Crédito da foto: Europa de Nigel e além de 2 / Foter / Creative Commons Atribuição-Compartilhamento pela mesma licença 2.0 Genérica (CC BY-SA 2.0)
Mas, existem casos verídicos de animais que criaram humanos, ainda, muito
pequenos, como é o caso de Bello, um garotinho nigeriano, abandonado na floresta,
na década de 90, com, apenas, 6 meses de idade e foi cuidado por chimpanzés, até
os dois anos.
Foi encontrado por camponeses
e retirado da floresta. A criança tinha o comportamento de um verdadeiro
macaco. Entretanto, o interessante é que foi muito bem cuidado por uma mãe chimpanzé,
afinal, uma criança com seis meses requer cuidados especiais e principalmente
na floresta, sem o conforto de uma casa e comida adequada a um bebezinho tão
novinho.
Então, como essa macaquinha conseguiu cuidar de um bebê humano, alimentá-lo, protegê-lo dos predadores, do frio, da chuva, de acidentes, como quedas, por exemplo, além de outros inúmeros perigos da selva, até os dois anos de idade? É impressionante!
Então, como essa macaquinha conseguiu cuidar de um bebê humano, alimentá-lo, protegê-lo dos predadores, do frio, da chuva, de acidentes, como quedas, por exemplo, além de outros inúmeros perigos da selva, até os dois anos de idade? É impressionante!
O Garotinho John Criado por Macacos-verdes
Macaco-verde comendo frutinhas silvestres.
Imagem : flickr
A história do menininho John, de
Uganda, é igualmente inacreditável, na época, ele tinha, somente, quatro anos de
idade, quando escapuliu de casa e se embrenhou na floresta, encontrando, em
seguida, um bando de macacos-verdes que lhe aceitaram
no grupo lhe dando comida (raízes e frutos) e protegendo-o de ameaças
potenciais.
Sendo, ainda, tão pequeno, como esse garotinho conseguia acompanhar
aquele grupo de ágeis macacos, que muitas vezes se deslocam, também, pelo alto
das árvores? É de nos deixar boquiabertos, mas o certo é que a criança conviveu por cerca de três anos com
os símios, no interior da floresta.
O mais incrível é que quando John foi achado e quiseram levá-lo, os
macacos, com os quais convivia, o cercaram na tentativa de defendê-lo das
pessoas que queriam tirá-lo dali e levá-lo para o mesmo vilarejo de onde havia
fugido, anos antes.
A história desse menino
traz uma grande reflexão para nós, enquanto aqueles macaquinhos tentavam, em
vão, defendê-lo de seus “captores” para que permanecesse ali, com eles, o
garotinho tinha fugido de casa com medo da violência do próprio pai que havia
assassinado a mãe e ele, presenciado, a
horrorosa cena, por isso, foi para a
floresta, sendo, portanto, “bem acolhido e cuidado” por aqueles pequenos seres peludos,
considerados irracionais.
A Dedicação Extraordinária de Mamãe Leoa
Fotos de Jean François Largot
Fonte das Imagens: Veja-Abril
O filhotinho dessa valente
mamãe leoa resvalou nessa encosta íngreme, alguns metros e corria sério risco de rolar, mais ainda,
despenhadeiro abaixo e morrer. Imediatamente, a leoa desceu, com muito
cuidado, alcançou o filhote, pegou-o com
a boca e o levou para cima, em segurança, num resgate mais que arrojado. Foi
uma “prova de fogo” para esta amorosa felina. Isso aconteceu numa reserva natural no Quênia,
África.
A Repreensão da Rígida Mamãe Urso-polar
Mas as mamães animais além de protegerem,
salvarem e se sacrificarem por seus protegidos, também dão “broncas
educativas”, como as humanas. Neste surpreendente
flagrante, essas duas fotos mostram uma sisuda, mas amorosa, mamãe urso-polar,
bramindo, energicamente, para seu filhotinho.
Mamãe urso bramiu, duramente, para o pequeno "arteiro".
Em seguida, após a “bronca”, o ursinho dá um carinhoso abraço, como se
pedisse desculpas, mostrasse que é bem comportado e que captou a mensagem.
Mas ele foi esperto, agradando-a com um abraço.
Fonte das Imagens: Extra-Globo
O Selvagem Búfalo Africano
Mamãe búfalo, sempre atenta com seu filhotinho indefeso.
Imagem: flickr
O búfalo é um animal forte e feroz, quando
está zangado enfrenta qualquer bicho, até o rei das selvas, o majestoso leão, evita
atacar um búfalo-africano. As leoas o caçam em grupo, ou escolhem aqueles mais
velhos e cansados que ficam para trás, ou, ainda, as fêmeas com seus
filhotinhos indefesos, por isso, mamãe búfalo se mantém sempre atenta aos perigos.
Um momento de descuido da mãe e pode ser fatal para o jovem búfalo.
Imagem: flickr
Mas uma fêmea, em particular, mostrou que seu filhotinho não seria o
petisco de ninguém naquele dia, quando ele foi capturado por um grupo de leoas
famintas, não podendo defendê-lo, sozinha, tirá-lo das garras daquelas
predadoras e como o animalzinho havia caído no rio, um crocodilo, também, o
disputava com as leoas, puxando-o para a água, enquanto elas puxavam-no para
terra, num tipo de “cabo de guerra” cruel em que o imenso réptil perde para o
grupo de felinos.
Neste momento a valorosa mãe búfalo chega com a “artilharia pesada”, a
manada de búfalos, dispostos a resgatar o jovenzinho que foi tirado, violentamente, de seu bando, assim que o búfalo líder tomou a iniciativa de
atacar uma das leoas, expulsando-a, os outros começaram o ataque, colocando em
fuga, uma a uma.
As ferozes leoas pareciam não acreditar que, agora, suas presas as estivessem
fustigando, tão violentamente, algumas teimavam em permanecer no mesmo lugar,
por fim, após novas investidas, chifradas enérgicas e patadas doloridas dos
determinados búfalos, os relutantes
felinos batem em retirada, libertando, de vez, o sofrido e disputado
bufalozinho.
Veja o vídeo em que mamãe búfalo busca ajuda do
rebanho, em peso, para libertar seu filhotinho das garras daquelas predadoras
famintas:
Mamãe Aranha Stegodyphus Lineatus Sacrifício Máximo
A altruística mamãe aranha que dá a própria vida pelo futuro dos filhos.
Crédito da foto: joaquinportela / Foter / Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial 2.0 Genérica (CC BY-NC 2.0)
Quem de nós nunca ouviu falar de alguém que disse que “matou por amor” (desculpa egoísta de algum desajustado social) ou até mesmo de alguém que
morreu para salvar outro, neste caso, a pessoa não escolheu morrer,
conscientemente, no lugar da outra, simplesmente, ocorreu a fatalidade.
Mas e quando uma mãe opta, voluntariamente, por sacrificar a própria
vida pelos seus filhos? Pois é exatamente isto que uma aranhazinha de nome
científico Stegodyphus lineatus, faz, após cuidar muito
bem de seus filhotinhos.
No início, a cuidadosa mamãe aranha regurgita o alimento para eles e após alguns dias, ela permite que eles a comam, não reage, nem foge, pois para ela, manter seus filhotinhos vivos e saudáveis e assim continuar a espécie é mais importante do que sua própria sobrevivência. Indubitavelmente, um grande e nobre gesto dessa altruística mamãe animal.
Será que Suas Mamães os Defenderiam?
Você, caro(a) leitor(a) acha que as mamães destas belezinhas baixariam a
guarda ao invés de defendê-las, com unhas e dentes, de algum perigo ou de um
predador voraz?
Cão Maltês
Filhotinho de maltês, fêmea.
Fonte da Imagem: Canil Babypet
Este é o maltês, um cãozinho de colo.
Parece-se com um “chumacinho de algodão”, é pequeno, manso e inteligente. Ele é originário de Malta, daí seu nome
maltês.
O Gato Persa
Gatinha persa
Imagem: flickr
O gato-persa é um animalzinho curioso, de
temperamento calmo e muito inteligente, seu miado é suave e agradável ele é
originário da Pérsia, Irã, Esta pequena e delicada fêmea é, também, parecida com
uma “bolinha de algodão”.
Foca do Ártico
Foquinha Ártica
Imagem: flickr
O pequeno mamífero peludinho e sem orelhas,
deitado na neve é uma foca do Ártico. Ele suporta o rigoroso frio das regiões
polares, cujas temperaturas descem muito abaixo de zero, por essa razão, tem
uma pelagem tão espessa.
Minicoelho
Coelho anão
Fonte da Imagem: PontoXP
Com as orelhinhas caídas e um tamanho bem
reduzido, esse coelhinho anão se torna ainda mais cativante. Ele, também, é dócil,
inteligente e se apega, facilmente, ao seu dono.
Urso-polar
Urso-branco
Esse filhotinho de
urso-branco, de olhar curioso e ingênuo, assim, como a foquinha, habita regiões árticas, gélidas, os bichinhos, realmente, precisam de proteção contra o frio intenso, daí, esse pelo maravilhoso.
Até mais...
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